Nestes instantes em que nos aproximamos do momento
crucial para a democracia brasileira, com a realização das eleições presidenciais
e imediatamente após ter assistido novamente ao documentário “Dossiê Jango”,
indizível angústia toma conta de mim ao perceber que as mesmas forças que
depuseram o presidente em 1964, continuam vivas na nossa sociedade, com
máscaras de democratas.
Pior, muito pior do que agredir a constituição, o
golpe contra a democracia, tramado no covil de Washington, foi o rumo escolhido
pelos líderes militares, que levaram nosso país para um período tenebroso de
repressão, violação dos direitos humanos e da liberdade de expressão.
Tal como no período pré-golpe de 64, levantam-se
forças contra aspirações históricas do povo brasileiro, capitaneadas por
governos populares que ousam desafiar as orientações do império americano.
Hoje, em face da globalização e da democratização
da internet, o poder dessas forças já não é o mesmo. Mas, embora seus métodos
não tenham sofrido alterações substanciais, ainda conseguem manipular a opinião
pública através de meios de comunicação que estão a serviço das grandes corporações,
quando eles próprios não são grupos poderosos, monopolizando a mídia e criando
fatos políticos para distorcer a verdade e confundir a opinião pública.
Na sociedade brasileira não há mais espaço para tramoias
a fim de favorecer o capital estrangeiro. Não queremos mais ser vítimas do
poder econômico infiltrado na nossa política, tentando conduzir nosso destino à
revelia das instituições democráticas e absolutamente contra os interesses do
nosso povo.
Também não mais queremos ficar submetidos aos
detentores do poderio bélico, em que alguns de seus atores, sedentos de poder,
outrora conspiraram, tramaram e executaram seus adversários, dentre os quais
alguns dos antigos aliados.
O Brasil respeita e precisa das suas Forças Armadas.
O povo as apoia porque elas também são compostas de gente do povo. A eventual
existência de conspiradores no seu seio não é motivo para condenar a Instituição,
mas antes chamá-la à responsabilidade, como aliadas do povo na consolidação da
democracia, pela livre manifestação e pelo respeito às decisões das urnas.
Extremistas que vociferam na grande mídia não têm apoio popular. São figuras insanas, dignas dos mais cruéis métodos nazi-fascistas, fomentando o ódio no pacífico povo brasileiro, na tentativa de nos levar a aventuras que só nos trarão prejuízos, tais como os oriundos da ditadura militar.
Extremistas que vociferam na grande mídia não têm apoio popular. São figuras insanas, dignas dos mais cruéis métodos nazi-fascistas, fomentando o ódio no pacífico povo brasileiro, na tentativa de nos levar a aventuras que só nos trarão prejuízos, tais como os oriundos da ditadura militar.
É inadmissível qualquer retrocesso! Não se concebe
mais que seja necessário confronto armado para defender o Estado de Direito.
Viva a Democracia! Viva a Constituição da República
Federativa do Brasil!
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